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Ponto-gatilho x Acupuntura


O tratamento da dor causada por pontos-gatilho, também chamada de síndrome da dor miofascial (SDM), é uma das principais indicações da acupuntura. A síndrome cursa com dor muscular, muitas vezes, de intensidade moderada a forte, bem localizada, como na região cervical, lombar ou panturrilhas, e pode persistir por dias ou meses, sem o tratamento adequado. A localização da dor depende do músculo afetado e do seu padrão de irradiação. Por exemplo, dor no ápice ou nas laterais da cabeça e em torno dos olhos pode ser causada por pontos-gatilho na nuca. Além do quadro álgico, o paciente pode apresentar sensação de formigamento e fraqueza muscular. Em muitos casos, não evidenciamos alterações relevantes nos exames de imagem nem nos de sangue; e os analgésicos aliviam a dor por algumas horas, mas não resolvem o quadro.

Qual a causa?

O traumatismo no(s) músculo(s) afetado(s) é o principal fator desencadeante. Pode ocorrer traumatismo direto; sobrecarga, relacionada, por exemplo, aos exercícios físicos; ou microtraumatismo de repetição, como na LER/DORT (lesão por esforço repetitivo/doença osteomuscular relacionada ao trabalho). Além do estresse físico, o estresse mental perpetua e agrava os sintomas.

Como a acupuntura pode ajudar?

Na medicina chinesa, os pontos-gatilho são localizados e desativados com a eletroacupuntura e com as ventosas. O estímulo realizado pelas agulhas nas fibras nervosas A-delta bloqueia, na medula espinhal, a dor muscular, conduzida pelas fibras C. A corrente da eletroacupuntura potencializa o efeito das agulhas, aumentando a analgesia e o relaxamento. As ventosas promovem liberação muscular e ajudam a desfazer os pontos de tensão. Além do efeito sobre os músculos, a medicina chinesa trata também a ansiedade e o estresse mental, facilitando a resolução do quadro.

Qual a duração e a frequência do tratamento?

Cada paciente apresenta resposta individual e difícil de prever. Em geral, quanto mais recente for o início dos sintomas, menor é o tempo de tratamento. Um quadro iniciado poucos dias atrás pode ser tratado em três a cinco sessões, por exemplo. Lesões mais antigas (meses) precisam de, no mínimo, dez sessões, para um resultado consistente.

Em relação à frequência, dependendo da intensidade dos sintomas, as sessões podem ser realizadas em dias alternados, uma vez por semana ou de 15 em 15 dias. A avaliação caso a caso é fundamental para a prescrição correta do tratamento.

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